
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avalia implementar o impedimento semiautomático na Série A do Campeonato Brasileiro a partir de 2026. A proposta está em estágio avançado de análise pela Comissão de Arbitragem e depende apenas da aprovação da nova gestão da entidade. A informação foi divulgada pelo jornalista Raphael Zarko, do portal ge.
Entusiasta da tecnologia, o novo presidente da CBF, Samir Xaud, tem acompanhado de perto os estudos. O sistema foi testado pela primeira vez no Brasil nas finais do Campeonato Paulista deste ano, organizado pela Federação Paulista de Futebol, com um custo estimado de R$ 1 milhão para a operação pontual.
Caso a CBF avance com o projeto, a expectativa é que, após a contratação da empresa responsável, o sistema esteja pronto para uso entre quatro e seis meses.
No entanto, os custos são elevados: cada partida com impedimento semiautomático pode custar até R$ 100 mil, bem acima dos cerca de R$ 20 mil gastos por jogo com o atual VAR.
A implantação da ferramenta também exigirá ajustes estruturais. O sistema depende da instalação de 12 câmeras especiais em cada estádio, o que demanda infraestrutura compatível em diferentes arenas espalhadas pelo país.
A tecnologia ganhou visibilidade durante a Copa do Mundo de 2022, no Catar, e vem sendo utilizada em competições como a Champions League, a Supercopa da Uefa, a Premier League e o Mundial de Clubes da Fifa.
O recurso gera uma representação tridimensional dos lances, oferecendo mais precisão e agilidade às decisões da arbitragem.