Giulia Panchoni Righetto tinha 26 anos e, apesar de jovem, já havia conhecido vários países, como Itália, Croácia e Espanha. Ela veio para Salvador com os amigos e chegou a postar fotos de lugares turísticos da capital baiana, como o Forte São Marcelo e também da própria Igreja de São Francisco, onde morreu após o forro do teto do local desabar, na última quarta-feira (5).
A jovem era filha de um funcionário público e de uma consultora em agronegócio. Ela nasceu em Ribeirão Preto, em São Paulo, e, após completar o ensino médio, mudou-se para a capital paulista, onde fez o curso de publicidade e propaganda na ESPM, com especialização na USP.
Giulia atuava há três anos como analista de marketing em uma empresa multinacional de alimentos. A jovem expressava tanto o amor por viajar quanto o amor por animais em suas redes sociais.
Amigos de Giulia também estavam na Igreja. Uma amiga, chamada Ludmila, teve ferimentos no supercílio e segue internada em um hospital de Salvador, mas está bem. Os outros amigos estavam em outra parte da igreja e não se feriram.
FREI AVISOU AO IPHAN PROBLEMA EM TETO
O Frei Pedro Júnior, Guardião e Diretor da Igreja de São Francisco, avisou sobre o problema no teto dois dias antes do desabamento. Ele enviou uma carta para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na última segunda-feira (3). O documento fala sobre a dilatação no forro do teto da igreja e solicita uma vistoria no local.
A Polícia Federal e a Polícia Civil investigam as causas e circunstâncias deste desabamento. Enquanto isso, o local segue interditado no Pelourinho, Centro Histórico, e ainda apresenta riscos de um novo desabamento.