
A alternativa de alçar Tabata Amaral a ministra de Lula e, com isso, forçar a troca na presidência do Ibama para acelerar a liberação da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, esbarra em um obstáculo.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Rodrigo Agostinho, seu primeiro suplente e atual presidente do Ibama, tem externado que não deseja voltar à Câmara neste momento. Ele não quer ficar com carimbo de ter sido “o lenga-lenga do Ibama”, como Lula reclamou nesta semana.
Ocorre que as conversas com Tabata Amaral avançaram e nesta semana ela conversou com Edinho Silva, futuro presidente do PT. Se a deputada vira ministra, cabe a Rodrigo Agostinho voltar ao cargo de deputado federal ou abrir mão do mandato.
Se decidir pelo segundo, Agostinho abre caminho para assumir o mandato Augusto de Arruda Botelho, ex-secretário Nacional de Justiça na gestão Flávio Dino e ex-advogado da Odebrecht na Lava Jato.