A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, sinalizou nesta terça-feira (15) que o projeto que visa limitar supersalários no serviço público pode ser aproveitado em programa de revisão dos gastos. Ela foi questionada por jornalistas se os supersalários são um tipo de desperdício que deve entrar nesse corte estudado pela pasta dela em conjunto com a de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. O teto do funcionalismo no país atualmente está em R$ 41,6 mil mensais, que é o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é de uma matéria do Metrópoles.
Há um projeto em tramitação no Senado, já aprovado pela Câmara, que regulamenta o limite remuneratório de agentes públicos (PL 6726/2016), e que já foi defendido publicamente por Haddad. O texto lista quais tipos de pagamentos podem ficar de fora do teto do funcionalismo público e é aplicado a servidores civis e militares, magistratura e detentores de mandato.
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“Veja, não posso dizer o que vai entrar ou o que não vai entrar. De novo, vocês não vão tirar uma palavra sobre que entra ou que não entra, porque senão vocês, por exclusão, vão saber também o que não entra. O que eu posso dizer é o seguinte: Salário acima do limite constitucional não é desperdício, é ilegal, inconstitucional e imoral”, disse Tebet nesta terça após reunião com Haddad.
Ela prosseguiu: “Se isso vai entrar agora, se vai entrar num segundo momento, depende de uma conversa que nós estaremos tendo também com o presidente e depois o diálogo com o Congresso Nacional”, acrescenta o Metrópoles.
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