Por Redação
Foto: Divulgação
A Polícia do Rio de Janeiro abriu um inquérito para apurar uma agressão contra 4 estudantes venezuelanos na saída de uma escola municipal, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital carioca. De acordo com familiares dos adolescentes, eles foram violentados por um grupo de cerca de 15 meninos brasileiros.
Segundo testemunhas e as próprias vítimas, os jovens foram agredidos com pedaços de madeira, cabos de vassoura, socos e chutes. Um dos adolescente quebrou o braço e os demais tiveram machucados, além de hematomas pelo corpo, rosto e cabeça. As vítimas ainda afirmaram que também foram ameaçadas com uma faca.
Os familiares dos garotos agredidos contaram ao portal G1 que esta é a primeira vez que este tipo de situação ocorre e que nenhum dos meninos tem histórico de briga ou de confusão no ambiente escolar.
Os meninos estariam aguardando por um ônibus após a aula, em um ponto próximo ao Condomínio Alfa Barra, quando foram abordados pelos agressores, que seriam alunos de outros colégios da região. O caso foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca
DEPOIMENTOS DAS FAMÍLIAS
Uma das mães dos jovens contou ao G1 que o filho estava na unidade haviam quatro anos, desde quando a família chegou ao Brasil e garante que o filho nunca teve problemas com os colegas. De acordo com ela, foi a própria direção da unidade de ensino que a informou sobre as agressões.
“Eu estava em casa e a direção me ligou. Falaram que o meu filho tinha sido agredido por colegas. Quando a diretora falou que bateram nele até quebrar o braço, eu não acreditei. O meu filho não é de brigar, ele é legal com todo mundo”, afirmou a mulher. “Ele nunca teve problemas. Quando cheguei lá, fiquei desesperada. O meu filho foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge e engessaram o braço”, acrescentou. A mulher ainda afirmou que desde o dia da briga, o menino tem reclamado de fortes dores na cabeça.
Além dele, o pai de outra vítima contou que o filho chegou em casa chorando após a agressão. O menino está na escola desde janeiro e nunca teve problema com outros alunos. De acordo com ele, no dia da agressão, os meninos foram provocados ainda dentro da escola, mas saíram sem dar importância ao ocorrido.
No dia seguinte ao incidente, a escola ligou para as famílias e pediu que os adolescentes não fossem para a aula até que se apurasse o ocorrido. Os pais, de qualquer modo, se mostraram inseguros em relação ao retorno dos filhos para a unidade.
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