Por Folhapress
Foto: Reprodução / Instagram / Dahertaisa
A meio-de-rede Thaísa Daher confirmou que se aposentará da seleção de vôlei. A atleta reforçou a decisão na cerimônia de premiação das Olimpíadas de Paris, que aconteceu na manhã deste domingo (11).
Thaísa detalhou os planos para seu futuro. A veterana disse que seguirá atuando apenas pelo Minas, seu clube no vôlei brasileiro, e ressaltou ser grata pela carreira na seleção brasileira, pelo empenho das companheiras e pelo apoio da torcida.
A jogadora foi questionada se poderia reconsiderar a decisão, mas minimizou a possibilidade: "Difícil, é uma rotina exaustiva, de dor, superação, de abandonar tudo em prol de um objetivo maior, que é o pódio, o ouro, é estar bem fisicamente. Não é fácil, foram muitos anos assim, e eu preciso dar um descansinho pro meu corpo e pra minha mente", completou, em entrevista à TV Globo.
Após dizer que "o bronze era muito pouco", Thaísa exaltou a medalha conquistada no último sábado (10). A meio-de-rede reforçou que a vitória sobre a Turquia foi boa para "lavar a alma".
"Só felicidade, agora depois que passou a derrota, que bateu aquela tristeza, aquele aperto no peito, a gente sai com uma vitória linda sobre a Turquia, a conquista do bronze. Eu só tenho que agradecer, gratidão por tudo, por todos que me acolheram, todos que torceram, gratidão por não ter desistido, ter acreditado em mim o tempo inteiro, e ainda vou jogar vôlei, só não vou estar na seleção. Então, sigo pelo clube, quem me acompanha, quem gosta de mim, ainda vai continuar me vendo mais um pouquinho. Mas, vou sentir saudade", disse Thaísa Daher.
Sobre a final entre Itália e Estados Unidos, Thaísa assumiu que torceu pela Itália. A atleta explicou a preferência dizendo que tem amigas no vôlei italiano e certo "ranço" com os Estados Unidos.
"Confesso que estava torcendo pela Itália. Por que será? Tem algumas pessoas que eu tenho contato, que eu joguei junto. Eu acho que mereciam o ouro, porque vieram construindo uma história bacana. Torci sim, por conta delas, do ranço com os Estados Unidos. É lindo de ver o voleibol evoluindo, melhorando, os times chegando cada vez mais fortes, mas acho que o que lavou a alma foi ganhar da Turquia", declarou a jogadora.
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