Por Redação
Foto: Reprodução / Globo News
Neste sábado (3), a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, afirmou que “a violência não vai derrubar a verdade”. A fala veio durante protesto nas ruas de Caracas. Em seu discurso ela ainda disse que não “irá cair em provocações” e pediu que a população adote um comportamento diferente ao do governo de Nicolás Maduro, que “teria a violência como último recurso”.
O ato de hoje, convocado por Machado nas redes sociais, questionou o resultado das eleições que teve o atual presidente Maduro como vitorioso. Para os opositores do governo, o candidato Edmundo González Urrutia foi o vencedor do pleito.
“Nós não nos agrediremos”, disse María Corina Machado ao pedir à popular uma manifestação pacífica. As informações são do g1.
No seu discurso, a líder oposicionista ainda declarou que Maduro não esperava a reação da população, que contesta o resultado divulgado. "Como sempre, eles são capazes de qualquer coisa, mas nunca contaram com essa nossa reação, nunca imaginaram essa nossa reação. Não imaginaram que seria esta coragem", falou.
Corina Machado chegou ao local do protesto de caminhão, acompanhada por diversos líderes da oposição. O candidato Edmundo González Urrutia não esteve presente. A dupla está sendo ameaçada de prisão e até este sábado, Corina estava escondida e temendo pela sua vida, conforme informações obtidas pelo “The Wall Street Journal”.
Ainda em seu discurso, ela falou que mesmo as eleições tendo ocorrido há seis dias, o órgão eleitoral venezuelano não entregou as atas de votação. O documento foi solicitado pela oposição e por outros países, incluindo o Brasil. "O regime nunca esteve tão frágil como hoje, nós temos a legitimidade e o mundo está vendo isso", declarou.
Corina alegou que os dados que apontam para uma derrota de Maduro são “oficiais e originais”, e pediu para que os fiscais eleitorais resistissem em meio à grande pressão que vivem no momento.
A líder pontuou que não deseja uma Venezuela dívida. “Eu quero que todos estejam juntos, alguns já estão se somando ao movimento. [...] Vamos fazer isso juntos como nação", afirmou.
Paralelo à manifestação da oposição, um outro protesto a favor do presidente Maduro também ocorreu neste sábado.
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